segunda-feira, 31 de março de 2008

Aos Meus Queridos Colegas de Profissão


Sou professora há quase uma década e desde então tenho presenciado variadíssimas faltas de educação não só por parte de alunos mas também de Encarregados de Educação.
O mau comportamento nas salas de aula e as más palavras proferidas pelos alunos já começam desde tenra idade, no pré-escolar.
Apesar dos professores já não possuirem autonomia no seu trabalho esforçam-se, trabalhando na escola e fora dela, com o objectivo de formarem cidadãos conscientes, autónomos e com opinião própria. Em muitos casos, os professores vêem parte do seu trabalho incompreendido, isto é, os alunos não demonstram qualquer interesse pelas aprendizagens, não têm regras, não sabem o que é respeitar o próximo e não têm vontade própria.
Tal como os Encarregados de Educação de hoje, os alunos não vêem nada de atractivo na escola, não compreendem que é nesta instituição que se formarão como pesssoas íntegras e futuros profissionais e que o professor que os acompanha, que os guia, só quer o melhor para eles.
Estou cansada de ouvir dizer que nós professores não fazemos nada! Provavelmente somos a parte da sociedade que mais responsabilidades e mais trabalho tem e menos reconhecida é. Somos nós que construímos mentalidades, carácteres, personalidades, enfim...ajudamos na construção de um todo, do qual jamais se separará!
Onde estão os pais ou Encarregados de Educação que desejam que os seus filhos ou educandos tenham um bom futuro? Que pensam estes pais destes filhos agressivos e manipuladores? Que serão destes alunos num futuro próximo?
Com a ajuda da Ministra da Educação e de todos aqueles que com ela trabalham estamos a ajudar a criar crianças e adolescentes transfigurados, alheios aos problemas da sociedade, desinteressados pela vida e por todas as responsabilidades que a mesma acarreta.
Relativamente ao "incidente" ocorrido há sensivelmente duas semanas (agressão da aluna de nome Patrícia à profesora de Francês, na escola Carolina Michaelis)só posso dizer que o que aconteceu nesta escola, infelizmente é, quase, o "prato do dia" em muitas outras escolas dos grandes centros urbanos. As escolas tornaram-se submissas a um sistema que não as ajuda em casos graves como este, não as ajuda a encarar ou a solucionar este tipo de ocorrências. O que digo é tão verdade que a solução encontrada foi transferir a aluna para uma outra escola.
Agora caros colegas, pergunto: onde está a devida punição para uma aluna que sabe o que fez, diz-se arrependida, mas num momento de ira não hesitou em agredir fisica e verbalmente uma professora que simplesmente lhe retirou o telemóvel durante a aula?
Será que o Executivo desta escola, juntamente com os "sempre interesados" representantes da Educação que trabalham com a Senhora Ministra não se lembraram que a aluna precisava de um correctivo? Que tal, após o seu horário lectivo, a aluna ajudar quem mais necessita na sua comunidade? Estamos a falar de lar de idosos, de infantários e de outro tipo de ajudas que, penso eu, são sempre bem vindas, quanto mais não seja uma ajuda na cozinha ou até na própria limpeza das mesmas instituições.
Em suma, perante este meu turbilhão de ideias, com certeza que nehum destes intervenientes, achará nenhuma delas interessante, mas, mesmo assim, aqui ficam elas, caso não achem nenhuma melhor...Ah, tinha-me esquecido, afinal já se resolveu o problema...a aluna foi transferida para outra escola!

terça-feira, 25 de março de 2008

Vaya Con Dios - What´s a Woman



Esta música traz-me à memória as minhas lágrimas pelas conquistas fracassadas durante a minha adolescência!
Apesar disso é uma música que gosto muito e que marcou uma fase da minha vida.
Espero que ao ouvir esta música, a mesma, vos traga boas recordações.
Deixem-se levar...

sexta-feira, 21 de março de 2008

A Vizinha do Lado



Esta música é dedicada a todas as mulheres calientes!
Soltem a franga! Sejam livres, sensuais, eróticas! Viva às Mulheres!

quinta-feira, 20 de março de 2008

A Minha Paixão!


Esta música, para quem não conhece, é do grupo "Tribalistas" e o nome da música é " Velha Infância..."
Esta música é muito especial para mim, pois foi ao som desta música que dancei com o meu marido no dia do nosso casamento.
Foi o dia mais lindo da minha vida!

Diário da Nossa Paixão



“The Note Book” - Diário da Nossa Paixão - é um livro de Daniel Sparks que em 2004 foi para as telas do cinema.
Diário da Nossa Paixão é um filme que retrata uma paixão profunda entre dois jovens Allie (Rachel McAdams) e Noah (Ryan Gosling) pertencentes a classes sociais distintas, durante um verão repleto de emoção e liberdade.
O jovem casal rapidamente é separado pelos pais de Allie que insistem que Noah não pertence ao seu mundo. Vários anos mais tarde, eles encontram-se novamente e o amor que sentem um pelo outro inflama-se de novo, forçando Allie a escolher entre o amor e a sua classe social.
Allie escolhe ficar ao lado do seu grande amor, ou não fosse este último verdadeiro. Allie casa-se com Noah, são felizes, têm filhos, depois vêm os netos... Allie fica doente e é-lhe diagnosticada a doença de alzheimer. Noah, com medo que a sua esposa possa vir a esquecê-lo lê-lhe todos os dias uma página do seu diário onde se encontra toda a sua história de amor.
São estas leituras diárias que a trazem de volta, para um mundo de lucidez e recordações.
Na minha opiniáo este foi o filme que melhor conseguiu retratar o amor em toda a sua essência : comovente, arrebatador, surpreendente e delicado.
Depois de ter visto este lindíssimo filme questiona-se se também nós, actores da vida real, algum dia, teremos a felicidade de encontrar o grande amor. Todos nós encontramos pelo menos um amor na vida, mas será ele, aquele que tanto ansiavámos? Ninguém consegue viver sem amor, é impossível! É como se tentássemos viver sem oxigéneo. O ser humano é por si só um ser sociável, comunicador e por isso tem dificuldades em estar só, em não conviver.
Este filme faz-nos apreciar ou não o (a) companheiro (a) que temos ao nosso lado. Se temos ao lado alguém que nos faz rir, que nos deseja, que nos ama, desejamos que essa pessoa nunca nos deixe, pois precisamos dela para viver, respirar; se, pelo contrário, tivermos ao nosso lado alguém que não nos dá o devido valor, que nos ignora desejamos que essa pessoa mude para que nos possa vir a fazer feliz um dia. Mas, quando assim acontece, esse desejo não passa disso mesmo, e a infelicidade invade os corações e tornamo-nos sós, sentimo-nos miseráveis e infelizes.

terça-feira, 18 de março de 2008

Cidade dos Anjos



Para quem não conhece a música devo dizer que a mesma pertence à banda sonora do filme:"Cidade dos Anjos", que tem como personagens principais Meg Ryan e Nicolas Cage. Neste filme Nicolas Cage é um anjo que acompanha as pessoas que estão prestes a morrer dando-lhes conforto e paz de espírito para que possam partir para a outra vida tranquilas. Meg é uma cardiologista que por sua vez "impede" que as pessoas possam partir e assim permanecer, o mais tempo possível neste mundo terreno que é o nosso.
Esta música é da cantora Sara Mclachlan.

Assim como o filme Ghost este também trata de uma grande história de amor. Subjacente a esta temos, mais uma vez, uma história paralela – plano espiritual vs plano terreno.
Este filme coloca em questão a existência de anjos da guarda e perante isto são muitas as questões que se colocam: Os anjos existem?; Quem são eles?, O que fazem? Quais os seus objectivos?
Apesar de crermos em anjos protectores ou não, todos nós desejamos ter alguém por perto que nos ajude a escolher o melhor caminho, que nos ajude a superar os obstáculos da vida, enfim que nos guie para não cairmos no abismo. Acredito que todos nós temos um anjo da guarda, apesar de, muitas vezes, não sentirmos a sua presença.
Quem são esses anjos? São almas caridosas que têm como único objectivo ajudar os que realmente se perdem pelos diversos trilhos desta vida.
Os anjos serão almas já desencarnadas ou será que podem também ser de carne e osso?
Penso que podem ser ambas as coisas. Ainda há muitas pessoas boas que estão vivas, por isso porque não dar-lhes a hipótese de ajudarem o próximo? Com certeza que não há anjos da guarda desencarnados em número suficiente, por isso à que recorrer àqueles que ainda estão no plano terreno que têm aptidão para dar a mão a quem precise sem lhes cobrar nada.
Sempre que me lembro falo com o meu anjo da guarda, pedindo-lhe protecção para mim, para os meus familiares e amigos. Peço-lhe que esteja sempre presente em todos os momentos da minha vida. Não lhe peço milagres, peço-lhe que ilumine o meu caminho que eu própria traço e de todos aqueles que me acompanham.
Temos tudo o que se pode ter e o que de mais importante nos podem dar: A VIDA e mesmo assim reclamamos, achamos que não é suficiente; temos o livre arbitrio e mesmo assim não o dispomos da melhor forma.
Para se ser anjo da guarda é preciso saber amar de forma incondicional, saber “conduzir” uma vida, aceitar diferenças e nunca desistir!
Perante isto, cabe a nós retribuir o bem que nos fazem. Quem sabe se a pessoa que está ao teu lado não seja um deles!
Nós humanidade temos tudo para sermos felizes, só não o somos porque é muito difícil construir e/ou mantê-la.
Não sou nenhuma expert em Espiritismo nem nada que se pareça. Apenas gosto de ler e das minhas leituras faço as minhas conjuncturas. Logicamente que tenho as minhas crenças e isso influencia a minha forma de pensar questionar e aceitar.
Sou uma pessoa com muitas dúvidas e por isso tento perceber o que se passa à minha volta e tento encontar possíveis respostas para o que acontece.
A vida continua a ser um mistério e por isso busca-se incessantemente respostas. Umas através de leituras outras através do isoterismo.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Em Memória às minhas Memórias





Tenho saudades de ser quem era.
Na minha infância lembro-me de ser uma miúda magra, morena, bem disposta, muito mimada pelos papás e traquina quanto baste. Passava a vida a correr, a andar de bicicleta, a brincar às escondidinhas, caçadinhas, ao mata, ao futebol sem bola, enfim... tive uma infância muito feliz!
Lembro-me quando as minhas primas vinham brincar comigo para minha casa. Vestíamos a roupa da minha mãe, calçávamos os sapatos de salto alto, colocávamos as fraldas da minha irmã na cabeça, fazendo de cabelos compridos. Utilizávamos também as molas da roupa que eram feitas de madeira para fazer de cigarro. Hoje rimo-nos destas “cenas infantis” que outrora pareciam não ter fim! Era uma delícia estar constantemente a brincar ao faz-de-conta. A nossa imaginação era muto rica. Criávamos imensas personagens. Cada uma de nós entragava-se à personagem de corpo e alma. Creio ainda que se nos tivessem dado uma oportunidade nos castings, como acontece nos dias de hoje, tinhamos emprego garantido numa estação de televisão. Qual Catarina Furtado qual Bárbara Guimarães! Nós éramos o máximo!




Logicamente que a minha adolescência foi muito diferente da minha infância. O corpo começou a mudar, começou-se a “apurar” o gosto pelas roupas de marca (Diesel, Mustang, Levis, Naf Naf, Heavy, All Star, etc), as responsabilidades académicas aumentaram e é claro começou-se a reparar no rapazitos lá da escola. Não fui muito namoradeira, tive apenas 3 namorados contando com o meu marido. Não me achava feia, mas também não me considerava uma teenager bonita. Era muito simpática, extrovertida e muito bem disposta e eram estes aspectos que me faziam estar sempre rodeada de amigos (rapazes e raparigas). Talvez tenham sido estes mesmos aspectos que tenham atraído os rapazes com quem namorei. Chorei muito pelas paixões frustadas, pelos amores não correspondidos. Fui uma adolescente sofredora. Mas há que dizer que estas paixões, exceptuando a que tive e tenho pelo meu marido, foram todas platónicas. Julgava que ao gostar de determinado rapaz, teria ali uma paixão para a vida inteira. Patetices da idade ou não fosse a adolescência a fase mais estúpida e vergonhosa das nossas vidas!







Finalmente chega o fim da adolescência e dá-se o início da idade adulta. As responsabilidades aumentaram assim como a maturidade, em grande parte dos casos. Vamos definindo objectivos para um futuro próximo e começamos a criar os alicerces que trarão ou não alguma segurança na nossa vida quer pessoal quer profissional. Os nossos horizontes alargam-se e começamos a ver a vida com alguma clareza. Mesmo ainda confusos e ansiosos com o que o futuro nos possa reservar vamos fazendo as nossas escolhas, umas vezes acertadas, outras vezes não. No meio das confusões acabamos por encontrar o amor da nossa vida, tal como eu. Encontrei-o na minha escola, meu colega de turma. Por sinal, muito diferente de mim. Introvertido, extremamente reservado e todo metido a “betinho”. Como poderia saber que aquele rapaz alto, magro, moreno e de poucas falas, diria SIM, no altar oito anos e meio depois comigo ao seu lado?! Há coisas que acontecem nas nossas vidas que jamais esqueceremos: a ânsia de chegar o dia seguinte para poder estar com ele (namorado) nas aulas, a hora dos intervalos para podermos trocar uns beijinhos e uns amassos, o final do dia para, quando chegassemos a casa, pudessemos estar horas a fio ao telefone...
Na sociedade de hoje, nós os adultos, temos o triplo ou o quadruplo das responsabilidades. Andamos sempre atarefados e não temos tempo para sermos felizes ou fazer alguém feliz. Muitos são os sonhos que ficam para trás...

Muitas são as lembrança que "assombram" as nossas memórias. A isso dá-se o nome de "SAUDADE"!

sábado, 15 de março de 2008

Hino à fertilidade



Grande parte das mulheres sonha, um dia, em ser mãe. Muitas delas conseguem sem grandes esforços, isto é, engravidam quando querem, não precisando de recorrer a quelquer tipo de tratamento; apenas ao método natural!
Outras, por sua vez, exasperam com a ânsia de realizar este sonho, mas muitas vezes este parece muito distante, quase impossível de alcança-lo!
Hoje em dia, devido a vários factores, principalmente ao stress e à péssima alimentação, a infertilidade tem vindo a aumentar nos casais. Muitos são os que recorrem a diversos tratamentos.
Alguns destes tratamentos são dolorosos, não só fisicamente, mas também psicologicamente, e muito dispendiosos. Mas, a maior parte destes casais não desiste, pois o sonho de poderem vir a ser pais é maior que tudo!
As crianças são uma parte de nós! Sem elas ficamos velhos mais cedo e a alegria de viver e de partilhar é menor! Por isso, não entendo como é possível maltratar ou até matar o(s) próprio(s) filho(s), como fazem, infelizmente, muitos pais por este mundo fora. Será que ninguém ouviu falar em casas de acolhimento? Que pais são estes, que não pensam nos seus próprios filhos, carne da sua carne, sangue do seu sangue? Serão doentes ou simplesmente loucos?
Perante toda esta situação pergunto: "Por que é que Deus/Vida dá a estes pais a felicidade de o poderem ser e estes aniquilam-na e os outros casais que têm todas as condições para o serem simplesmente não lhes é concedido?"

Esta pergunta é feita em nome de todos os casais que gostariam de experienciar a felicidade de comportar uma criança no ventre, de poder segurá-la nos braços, de poder "discutir" com quem é parecida, etc...

Nem sempre temos o que desejamos, talvez haja uma razão para tal , mas ainda ninguém sabe a resposta.

Gostaria ainda de acrescentar que quem é pai tem uma tarefa difícil pela frente, mas muito gratificante!

Queria também aqui deixar uma mensagem de esperança a todas os casais que anseiam ser pais e um beijinho grande a todos casais amigos que conheço que são uns óptimos pais!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Aos que sofrem na companhia de todos mas sentem-se sós!




Cada dia que passa tornamo-nos mais egocentricos, individualistas e autoritários, esquecendo muitas vezes de todos aqueles que são importantes nas nossas vidas, aos quais, por vezes, devemos muito. Este esquecimento leva-nos para um mundo à parte cheio de stress, rancores, invejas, ódios e esquecemo-nos o quanto a vida, por mais difícil que seja, é bonita ou não fosse ela uma dádiva de Deus!
É através dela que crescemos, aprendemos, aplicamos o aprendido e sobrevivemos!
Com este pequeno texto quero apenas dizer que nunca devemos esquecermo-nos de expressar os nossos sentimentos. Um simples beijo na face, uma carícia ou um abraço pode fazer toda a diferença, nem que seja por breves segundos!



O poeta asseteado por amor
Ó Céus! Que sinto n'alma! Que tormento!
Que repentino frenesi me anseia!
Que veneno a ferver de veia em veia
Me gasta a vida, me desfaz o alento!
Tal era, doce amada, o meu lamento;
Eis que esse deus, que em prantos se recreia,
Me diz: <
>Insano! Eu bem te vi dentre a luz pura
De seus olhos travessos, e cum tiro
Puni tua sacrílega loucura:
>>De morte, por piedade hoje te firo;
Vai pois, vai merecer na sepultura
À tua linda ingrata algum suspiro.

Manuel Maria Barbosa du Bocage

Sobreviver ao Amor


Ghost


Certamente, o mais bem sucedido filme espiritualista da história, tendo inclusive arrecadado 2 óscares e 1 globo de ouro.

Para quem ainda não teve a felicidade de ver este filme, o mesmo aborda vários conceitos tratados pela Doutrina Espírita: a imortalidade da alma, o amor que sobrevive para além da morte, a mediunidade, etc.

Para quem gosta de um bom filme romântico, com muitas lágrimas à mistura, e deste tipo de crença recomendo-o vivamente. Com toda a certeza que não se arrependerão.

Fico a aguardar os vossos comentários!

Gostaria imenso de colocar neste meu blog um excerto do filme, o qual se faz acompanhar de uma música lindíssima intitulada Unchained Melody, mas infelizmente não o consegui fazer. Mas fica aqui a promessa de o conseguir o mais rápido possível!



quarta-feira, 12 de março de 2008

Aos enamorados

Este blog é dedicado a todos aqueles que se intitulam "eternos apaixonados", tal como eu.
Aqui fica registado todo o amor que nutro pelo meu marido, pelo qual estou exasperadamente enamorada!





Pintura de Salvador Dali