sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Teimosia a minha...


... envolta no nossos lençóis anseio pela tua volta para que o teu cheiro, neles impregnado, não desapareça!
Quero-te!
Teima a vontade em te querer, em te amar!
Teimo em não te deixar.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Just happy...

Happy for being alive by your side.

Some words...




Some words are difficult to express.
Some of them wait to be told too much time to the ones we love.
More than words are the simple kind gestures that we offer without expecting anything in exchange.
The words could have no sense at all but they are full of feeling.
Damned the words that block up our wish to pronounce them.
Why?
Because we are selfish.
We want the others like us but we are too weak to assume.
Damned the words!
Full of feeling but difficult to express!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A banda

A banda - Chico Buarque de Hollanda

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Anseio...


Enganos e desenganos,

Olhar frio e distante,

Perdido pelo espaço que a rodeia.

Pensamentos traiçoeiros e esquivos,

Vontade de querer que nos leva à profunda tristeza.

Estado de alma inquieto, consternado,

Perpetuado no tempo sem conseguir ser abençoado.

Tropeçando pelas pedras da calçada da vida,

Anseio o aconchego.

Anseio o término da aflição e da angústia.

Anseio...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Lua...lua...



Força invisível, mas sentida.
Com o seu ar misterioso, irradia feitiço.
Transfigura caras e corações.
Espelha com toda a sua precisão, a vontade de cada um de nós.
Deliberadamente oferece o que de mais forte possui: o poder de sedução.
Ilumina os caminhos para quem quer segui-los, deixando para trás os indecisos.
Toca-nos fazendo-nos sentir únicos e verdadeiros.
Sem qualquer tipo de julgamento e não impondo qualquer limite deixa-nos sonhar.
Priva-nos de sermos banais e melancólicos.
Previne-nos do que desejamos ser!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

It´s cold, very cold...



Está frio .
Muito frio lá fora.
Da janela do meu quarto vejo o manto branco instalando-se sem pedir permissão.
O barulho que cerca esta cidade é ensurdecedor.
Nada pára, tudo se apressa.
Ninguém consegue olhar o outro nos olhos.
Todos se atropelam.
Não há tempo a perder.
Vive-se num cansaço exaustivo.
Convive-se com a solidão como se fosse uma excelente companhia, mas há o desejo de a expulsar das suas vidas.
À noite, junto ao calor da lareira, com um copo de uísque na mão, espera-se poder aquecer o estado de espírito porque a alma está inconsolável.
Na despedida chora-se tendo na lembrança que as lágrimas derramadas tragam, brevemente, a esperança de voltarem a encontrar-se.
Tempo que aviva as memórias e afoga as lembranças.
Sufocados, passam todo o seu tempo à espera, à espera de uma segunda chance.

O Segredo...


Diz a lenda que, quando um bebé nasce sabe tudo sobre os mistérios da Criação, mas em pouco tempo um anjo põe-lhe o dedo na boca e pede-lhe para guardar segredo.
É assim que ganhamos a pequena covinha no nosso lábio superior – é a marca do dedo do anjo.


A. Gozidehpour, Irão