terça-feira, 19 de agosto de 2008

Debruçada na minha janela


Debruçada na minha janela penso em ti.
Perdi o balanço,
Amando o que era dor, naquele ardor de vida!
Voei, sem parar
Pelo ar que esmaga, sufocando as palavras sentidas no meu peito.
Sem jeito toco-te.
Recordo-te numa aflição,
Com medo de não reter uma lembrança tua.
Caio no meu EU
Sem saber se alguma vez fui verdadeiramente tua.
Passo despercebida.
Vejo-me embebida num culminar de emoções, sentimentos…
Só sei que em todos os momentos fui sempre tua.

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