
Em cada ruga minha uma etapa de vida passada.
Vou-me abaixo pensando em todos os maus momentos vividos, momentos nada fáceis, mas que fizeram de mim a mulher dura e valente que sou hoje.
Cada ruga minha é como uma medalha de reconhecimento por cada batalha ganha nesta vida rica de experiências, esperança, desejos…
Por vezes, perdida na sombra do medo, tento mostrar-me sem qualquer pudor para que me possam ver tal e qual como sou.
Questiono-me constantemente sobre tudo o que fiz nesta vida e tudo o que me fizeram.
Será que tudo isso valeu a pena?
Fugi de sentimentos com medo de não os conseguir viver plenamente porque nada é vivido na sua plenitude, tudo acaba.
Vou-me abaixo pensando em todos os maus momentos vividos, momentos nada fáceis, mas que fizeram de mim a mulher dura e valente que sou hoje.
Cada ruga minha é como uma medalha de reconhecimento por cada batalha ganha nesta vida rica de experiências, esperança, desejos…
Por vezes, perdida na sombra do medo, tento mostrar-me sem qualquer pudor para que me possam ver tal e qual como sou.
Questiono-me constantemente sobre tudo o que fiz nesta vida e tudo o que me fizeram.
Será que tudo isso valeu a pena?
Fugi de sentimentos com medo de não os conseguir viver plenamente porque nada é vivido na sua plenitude, tudo acaba.
E, por causa desses medos, perdi o que poderia ter sido a minha única razão de viver - um grande amor.
Consegui aguentar-me, afirmando-me este tempo todo perante tudo e todos, sem nunca mostrar a minha “capa”, a qual, sem ela, não poderia abafar o “grito profundo” que vinha da minha alma.
Mesmo assim orgulho-me de nunca ter deixado de ser uma guerreira ainda que muitas vezes as batalhas por mim travadas me tivessem trazido muitos dissabores – amores perdidos, amizades perdidas, que julgava estarem comigo em todas as frentes desta vida.
Quando me for embora quem ficará comigo na memória?
Na memória de quem ficarei Eu?
Consegui aguentar-me, afirmando-me este tempo todo perante tudo e todos, sem nunca mostrar a minha “capa”, a qual, sem ela, não poderia abafar o “grito profundo” que vinha da minha alma.
Mesmo assim orgulho-me de nunca ter deixado de ser uma guerreira ainda que muitas vezes as batalhas por mim travadas me tivessem trazido muitos dissabores – amores perdidos, amizades perdidas, que julgava estarem comigo em todas as frentes desta vida.
Quando me for embora quem ficará comigo na memória?
Na memória de quem ficarei Eu?